No mundo, a disparidade de tratamento de gêneros é um problema percebido desde o período Clássico, quando as mulheres não eram consideradas cidadãs. Infelizmente isso não mudara tanto durante a Revolução Industrial, em que a mão-de-obra feminina era menosprezada através de salários miseráveis e enfrentava constantes explorações. Esses fatos fomentaram a luta pelo equilíbrio. Já no Brasil, apenas no final do século XX é efetivado a elas o direito de voto. Então é perceptível que esta triste desigualdade é ainda fruto de uma cultura machista que supervaloriza os esteriótipos de gênero.
Desse modo, a equidade, que é um dos princípios básicos da democracia defendida por Aristóteles, não é aplicada diretamente; na Constituição há artigos que corroboram com a igualdade entre os sexos, mas na prática ainda persistem problemas, como a falta de equiparação salarial e o elevado índice de assédio, casos que ocorrem majoritariamente contra as mulheres.
Além disso, também existem transgêneros que carecem de políticas inclusivas e sociais que respeitem a sua condição, e que garantam a proteção desse grupo em virtude da alta taxa de violência que ocorre contra essa minoria. Esse desrespeito decorre da falta de abordagem do assunto na base escolar, podendo ser solucionado através da adição de matérias como cidadania e ética, incitando debates sobre o tema para proporcionar a conscientização.
Portanto, medidas são necessárias para discutir e se aproximar da equiparidade de gêneros, por meio de adição de matérias escolares através do MEC, além da realização de palestras sobre o feminismo e a luta de minorias pela igualdade, com subsídios concedidos pelo governo. Desta forma serão beneficiadas as discussões em favor da aplicação da equidade entre os gêneros, pois como Aristóteles já afirmara "A base da sociedade é a justiça".
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