sábado, 27 de setembro de 2014

Critica: O Doador de Memórias


O Doador de Memórias mostra um futuro distópico onde a principal característica é a igualdade. As pessoas praticamente não possuem emoções verdadeiras. As memórias como nós conhecemos foram apagadas de toda população, exceto um, o Doador de Memórias. E Jonas é escolhido para ser o Guardador de Memórias, portanto, descobrirá as maravilhas (ou calamidades) da história, tudo que fora oculto ao longo do desenvolvimento dessa sociedade.
O trailer do filme não me pareceu tão fiel ao livro, estavam lá os mesmos personagens, só que com algumas características bem distinguíveis quanto a personalidade deles no livro. 
Na introdução do filme, aparecem algumas explicações de como é e funciona o mundo do filme, o que claramente lembra Jogos Vorazes, como eu já havia dito, por mais que ambos sejam distopias, possuem inúmeras diferenças entre si, mas, do mesmo modo da adaptação da trilogia, a  de O Doador de Memórias relevou mais as cenas de romance do que no livro. Em Jogos Vorazes, isso não atrapalhou a adaptação de modo que se diferenciasse muito de sua versão literária, mas em O Doador isso acontece.


Não só o romance, mas também um de seus amigos, que também é bem mais diferente e leal no livro. Um ponto a se ressaltar é que no filme, os personagens secundários possuem mais cenas e influências que no livro.
O governo é mais autoritário do que no livro, o papel de vilã interpretado pela Meryl Streep é bem feito, não tão interessante, tendo em pensamento outros vilões distópicos.


Um ponto interessante que foi trabalhado no filme, foi a personagem Rosemary, interpretada pela Taylor Swift. Ela aparece no filme, em cenas que tem um poder de emocionar mais do que no modo como ela é citada no livro.
No filme, do mesmo modo que no livro, existe o dom chamado Ver Além, gostei que adicionaram outro, chamado Ouvir Além, mostrando num filme um ponto bonito, que é a música.
Os momentos de tensão e os de ação foram bem feitos, as cenas com O Doador foram tão intensas quanto o livro e o final foi praticamente igual, só que mais confortante.
A adaptação é repleta de videos de momentos, muito bonitos e tristes, algo bem diferente, como momentos da história mundial, de guerra, de paz, de amor, de ódio e de esperança.
A mensagem passada é muito bonita e inspiradora, mesmo não sendo totalmente igual ao livro (o que é praticamente impossível), o filme surpreendeu e foi tão bom quanto.


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